quinta-feira, 23 de julho de 2009

O NOBRE E O INSENSATO

O Nobre e o Insensato



Conta-se uma história em uma terra distante chamada de Eretz-Shalon, que havia um povo justo ao extremo, que detestava a injustiça, seja ela da maneira em que se apresentasse.



Neste lugar de Paz, um dos motivos que corroborava para que houvesse tanta justiça, era sua própria lei, afinal, ela era muito dura e todos temiam violá-la.



Mas, ninguém podia negar que o povo que ali vivia era feliz.



O Rei, muito amado pelo seu povo e ajudador, sendo ele a própria lei que ele mesmo criou, e que não tinha parcialidade, e que julgava todos de igual modo.

Só para se ter uma noção: Proibia que houvesse pessoas que padecessem de necessidade.

Porque dizia em seu contexto, que não poderia existir felicidade se um semelhante vivesse padecendo de fome, frio, nudez, falta de moradia ou algo semelhante.

Ainda dentro da lei, quando se fazia uma colheita, metade era do povo, distribuída em partes iguais, e a outra metade era do Rei, para que pudesse manter seu reinado em perfeição.

Nada faltava ao povo, nada mesmo.



Cresceram dentro deste palco maravilhoso, dois homens (amigos) sendo os nomes, Matias e Joaquim, que se amavam como irmãos, trabalhavam juntos na seara do Rei, onde estava um, estava o outro, ora trabalhando, ora passeando, até almoçar e jantar, eles procuravam fazer juntos, uma amizade que nada poderia destruir.



Mas, como nem tudo é para sempre, um belo dia os dois foram para a colheita, colhendo eles as bananas. Joaquim teve vontade em comer uma daquelas lindas bananas, e avisado pelo seu amigo que não poderia fazer sem pedir permissão ao Rei, até porque na lei havia uma diretriz que dizia: “Não podereis pegar ou comer nada sem que antes tenha pedido permissão ao Rei, pois quem violar qualquer um dos pequenos mandamentos que seja, deverá ser morto”.



Dizendo Joaquim: O Rei não vai se importar por violar um mandamento tão insignificante, afinal estou com fome e é justificada minha desobediência, e também nunca vi o Rei mandar para a morte alguém e afinal estamos em Eretz-Shalon, onde não há tristeza nem dor, porque temeria eu tamanha condenação por uma simples e justificada desobediência?

Afinal, quem vale mais, a minha vida ou uma simples banana?



Enquanto ainda comendo, o Rei estava por coincidência visitando sua colheita e viu Joaquim terminando de comer a banana. Foi logo chegando e perguntando para o seu servo com lágrimas nos olhos:

Por que fizeste isso para comigo meu servo, e não se agüentando de tanto chorar desceu do cavalo, assentou-se ao chão onde fora acalentado pelos outros servos, e dizendo: Não consigo acreditar, nunca houve desgraça no meu reinado, por que agora depois de tantos anos, este meu servo tão amado e obediente, fez isso comigo?

Que farei agora? Minha palavra é Lei e não posso revogá-la, terei de cumprir a sentença, caso contrário, meu reinado cairá em descrédito e serei difamado como Rei sem palavra.

Então o Justo Rei chamou seus súditos e autoridades, e levando consigo preso a Joaquim, seu servo exemplar, que até então nunca havia quebrado nenhuma palavra do Rei.

Estando ele preso, só lhe restava clamar e pedir misericórdia ao Rei.

Ao que foi visitar-lhe dizendo: Meu servo, alguma vez já havia lhe negado algo que me pedisse? E a resposta veio justa dizendo: Nunca meu Rei.

Perguntou o Rei: Por que fizeste isso comigo? Respondeu o servo: Tive fome e pensei que meu Rei jamais me entregaria a ser morto por tão pequeno agravo.

Disse - lhe o Rei: Meu servo, se não cumprir a lei agora, todo o meu reinado estará fadado ao descrédito, pois quem confiará mais no seu Rei e na sua lei?

Pois bem ó Rei, se não tem outra alternativa, faça segundo sua lei, conforme a sua palavra.

O tempo passou e fizeram o julgamento normal com um Juiz e o corpo de jurados, também os advogados de defesa e acusação, e a sentença fora lavrada.

O réu Joaquim é réu de morte, e a sentença será por enforcamento dentro de 24 horas.

Os familiares de Joaquim e de Matias, assim como de toda a cidade, aos prantos não se conformavam com a desgraça que caíra sobre Eretz-Shalon e em especial na família de Joaquim. A cada canto que se olhava, parecia que todos estavam fadados à morte, pois se amavam muito nesta cidade, e onde era notório o amor e a comunhão, agora lágrimas de tristeza era o que se via por toda a cidade, em frente ao palácio do Rei. Era manifestação pública para que se conseguisse uma forma de dar mais uma chance ao querido de todos, o servo exemplar por nome Joaquim.

Matias por sua vez não tinha palavras para ajudar o amigo, pois não havia chance alguma, afinal, a lei era explícita: Se violar o mandamento tem que morrer... Era toda a honra do Rei que estava em jogo.

As horas pareciam minutos e os minutos, pareciam segundos.

Enfim chegara a hora desesperadora, Joaquim iria para a forca sem chance de alterações. Tudo estava perdido para o réu e para os moradores da cidade apenas tristeza restava.

Joaquim é levado ao patíbulo, a corda estava preparada e a multidão se lamentava.

É feita a apresentação, assim como explicada a fatalidade tão insensata e cruel.

Colocada a corda ao pescoço da vítima, o suspense toma conta dos corações, quando então uma pergunta de um amigo soa alto e desesperadora:
Ó Rei meu senhor, por ventura não haveria uma única chance para poupar uma vida tão preciosa de alguém tão amado e amado até por meu Rei?
Responde o Rei numa clara palavra de alguém que tinha a lei em suas mãos por ser ele extremamente justo e amado por todo o povo, dizendo:
Amados moradores de Eretz-Shalon, diante do amor tão grande que dispensamos ao nosso amado Joaquim, declaro eu, como a lei de Eretz-Shalon que a lei não pode ser revogada, mas se houver alguém que queira tomar o lugar deste homem, aceitarei, porque de qualquer modo um homem estará morrendo para pagar o preço da desobediência de seu erro.
O silêncio de 20 segundos parece uma eternidade, onde todos pensam no profundo de seu coração se de fato amam aquele homem a ponto de dar sua vida por ele.
Quando Joaquim pensa estar tudo consumado e perdido,
uma voz rompe o silêncio interminável e sombrio fazendo a seguinte afirmação:
(Era Matias o amado amigo de tantas jornadas e alegrias).
Ó Rei meu senhor, aceite o humilde pedido deste seu servo, me entrego no lugar do amigo para cumprimento da sua lei.




Moral da história:



1. Coisas simples que Deus disse não faça, não podemos fazer, caso contrário morreremos. O que está em jogo é a Palavra e a Honra de Nosso Deus.

Mat 24-35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.



Jesus fez o mesmo por você amado leitor, talvez você ainda não tinha entendido como, mas nessa mensagem ficou claro como de fato foi, se você não aceitar a Jesus para substituir você na morte estarás perdido para sempre.



I Pe 2-24 Levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o [madeiro], para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.

(3) Precisamos de um Salvador, Jesus é o único Salvador se você não o aceitou ainda, faça agora mesmo e fique livre da morte certa.



Atos 4-12 E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.( Jesus ).



Que Deus através do Espírito Santo revele mais ao coração de cada leitor deste humilde artigo, escrito por alguém que quer a salvação da sua alma.



Autor: Joaquim Dias

O autor é dirigente da Assembléia de Deus congregação Por do Sol, Blumenau SC







Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petiçöes sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.(Filipenses 4:6)

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