terça-feira, 26 de maio de 2009

DEBAIXO DA GRAÇA,NAO DEBAIXO DA LEI.

DEBAIXO DA GRAÇA E NÃO DEBAIXO DA LEI.

NOTA. SE VOCE QUER HERDAR A VIDA ETERNA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

“... Não estais debaixo da lei, mas de baixo da graça”. (romanos6: 14)
Há dois erros dos quais os cristãos devem se guardar. O primeiro consiste em buscar salvação pelas obras. Esse tem sido e é o fundamento das falsas religiões. Os judeus não estavam livres desse engano, pois procuravam salvar-se pela obediência à lei e aos ritos mosaicos. E também hoje há os que os que não tomam em consideração o tão importante ensino dos apóstolos: pois pela graça é que sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de DEUS; não de obras, para que ninguém se glorie. (efésos2: 8, 9). Diz mui acertadamente, uma escritora eclesiástica, que muito insiste no assunto da salvação pela graça mediante a fé em CRISTO JESUS. Uma religião legal nunca poderá conduzir almas a cristo; as boas obras jamais poderão comprar a salvação; não ganhamos a salvação por nossa obediência; pois a salvação é dom gratuito de DEUS, E que obtemos pela fé.
A justificação pela graça mediante a fé, é a primeira fase da salvação, e seu fruto é a obediência. Obedecemos, não para sermos salvos pela obediência, mas por estarmos salvos.
O segundo erro, não menos perigoso que o primeiro, a que os cristãos também estão expostos, consiste em crer que a fé em Cristo nos isente da obediência á lei de DEUS. Repetimos: é só por meio de cristo, aceitando-O como nosso único Salvador e mediador (atos 4; 12; 1° Timoteo2:5), que podemos adquirir a vida eterna.(João3:16). A mesma só será concedida aos justos por ocasião da ressurreição dos justos, na segunda vinda de Cristo (Lucas18; 30; Romanos 2:5-7; 6: 22; 2° Timoteo 4;8,Lucas 14;14, Mateus 25; 46;etc.) A obediência, se bem que exigida, não é por DEUS considerada como um preço pelo qual possamos comprar a salva da mesma é o sangue de CRISTO. 1° corintios 6; 20, 1° Pedro 1; 18 19). As maiores obras que possamos fazer não entram nesse preço, nem mesmo como uma parte mínima do mesmo. Por isso, a vida eterna DEUS no-la concede como um dom gratuito. (romanos 6;22)e, se bem que a vida eterna seja um dom gratuito ,é condicionada à obediência, pois Cristo,pela morte tornou-se a causa de eterna salvação, não para os desobedientes, mas para os que Lhes obedecem.(hebreus 5;9). Ao mancebo rico, que perguntou a JESUS: que bem farei para conseguir a vida eterna? Ele respondeu: se queres, porém entrar na vida guarda os mandamentos. ( Mateus 19; 16, 19).e quando um doutor da lei Lhe perguntou: MESTRE ,que farei para herdar a vida eterna? Jesus também lhe indicou os mandamentos em cuja observância consiste o amor a DEUS (os primeiros quatro) e o amor ao próximo (os últimos seis), como sendo a condição de que depende a vida eterna. Disse-lhe JESUS: que está escrito na lei? Como lês?(Lucas 10; 25,26).
Consideremos mais detidamente este tão importante assunto, do qual depende o nosso destino.

Justificação pela graça mediante a fé.

Ensinava os apóstolos, por inspiração divina, que a praticada lei não tem poder para justificar o homem, e que o pecador é justificado pela graça, mediante a fé no sangue expiatório de Cristo sem as obras da lei. Havia porem, em Roma, os mal interpretavam esse ensino. Concluíram que os apóstolos doutrinavam que a lei não mais necessitava ser guardada, e que, por conseguinte, podiam pecar sem receio, transgredindo a lei, pois que a graça lhes seria certamente concedida.
O apóstolo Paulo, quando soube de tais heresias,escreveu aos crentes em Roma, explicando esse assunto em detalhes. (romanos, capítulos 2 a 8). “... alguns afirmam” disse o apostolo que nós dizemos: façamos males para que venham bens, a condenação dos quais é justa. (romanos 3;8).
Em outras palavras: afirmavam aqueles caluniadores, que os apóstolos ensinavam que se podia livremente transgredir a lei para que viesse a justificação pela graça. Algum judeu em Roma parece terem sido afetados por tal interpretação errônea, pelo que Paulo os repreendeu severamente.
Os que pecaram sem ( o conhecimento da) lei, escreveu Paulo, fora da lei perecerão; e os que pecaram sob a lei, à luz da lei serão julgados. Portanto, não serão justos perante DEUS os que ouvem a lei, mas sim os que cumprem a lei, esse serão declarados justos...
Dizes que és judeu, continua Paulo, confias na lei e te ufanas de DEUS; conheces a Sua vontade, e, instruído pela lei sabes o que é bom e o que é mal; tens-te em conta de guia dos cegos, luzeiro dos que vivem em trevas, doutor dos ignorantes, mestre dos pequeninos, de homem que na lei possui a expressão de conhecimento e da verdade, e tu que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Pregas que não se deve furtar, e furtas?Dizes que não se deve cometer adultério, e cometes adultério? Detesta os ídolos, e comete sacrilégios?Glorias-te da lei, e desrespeitas a DEUS pela transgressão da lei? Pois é por vossa culpa que se ultraja o nome de DEUS entre os gentios, como diz a escritura.
A circuncisão, ainda continua o apóstolo, é de proveito, sim, no caso que observes alei; mas, desde que te constitua transgressor da lei, a circuncisão se te tornou em incircuncisão.
Se, pelo contrario, um incircunciso observar os dispositivos da lei, por ventura não valerá por circuncisão o seu estado de incircunciso?
E, assim, o que é por natureza, incircunciso, mas observa a lei, te há de julgar a ti, que, a despeito da letra e da circuncisão, és transgressor da lei. (romanos, 2; 12 a 27).
Satanás trabalha hoje com as mesmas armas que naquele tempo. Hoje o arquienganador também induz os homens a crer que os apóstolos ensinavam: façamos males para que venham bens, ou seja, transgridamos a lei para que venha a graça. E, assim, muitos são hoje seduzidos a violar o quarto (4°) mandamento da lei, pelo que também se lhes aplica aquela repreensão do apostolo Paulo: desrespeitas a DEUS pela transgressão da lei. A violação da lei é uma desonra a DEUS.
O fato de sermos justificados pela graça, mediante a fé, sem as obras da lei, não quer dizer que estejamos autorizados a transgredir a lei, como veremos adiante.
Justificar, quer dizer, apagar os pecados. Nada senão a graça de DEUS, mediante nossa fé no sangue de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, é que pode justificar-nos dos nossos pecados. ...todos pecaram e destituídos estão da gloria de DEUS;sendo justificados gratuitamente pela Sua graça,pela redenção que há em CRISTO JESUS, ao QUAL DEUS propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de DEUS.(ROMANOS ,3; 2325).
A existência da graça é uma das maiores provas de que a lei está em vigor. É por causadas nossas ofensas à lei que a graça se tornou necessárias: Veio, porém a lei, para que a ofensa abundasse; mas onde o pecado abundou, superabundou a graça. (romanos, 5; 20).
Satanás em todos os tempos se tem esforçado para infundir na mente dos cristãos a mentira de que a lei tenha sido abolida, visando, com isso, seduzi-los a crer na inexistência do pecado e na inutilidade da graça. Houvesse a lei sido abolida, e a justificação se tornaria de fato desnecessária, pois não teríamos pecados de que devêssemos ser justificados, e assim a graça não teria razão de ser.
No tempo do apóstolo Paulo, havia entre os gálatas devido a terem recebido ensinamentos errôneos (gálatas, 1 ;7), aqueles que julgavam ser necessário praticar a lei cerimonial, a lei que prescrevia o sistema de expiação típica dos pecados, pois pensavam que com isso alcançar a justificação dos seus delitos ,ou seja a justiça divina para desalojar os seus pecados.eis porque Paulo os repreendeu.
Separados estais de CRISTO vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído,... Se a justiça provem da lei, segue-se que CRISTO morreu debalde.(gálatas, 5;4: 2:21) não compreendiam que a morte de CRISTO, pela qual se efetuou a verdadeira expiação, havia posto termo ao sistema de expiação simbólica dos pecados,e que doravante,se alcançava a justificação(perdão dos pecados) pela graça de DEUS mediante a fé.
Mesmo a lei moral dos dez mandamentos não justifica o pecador. A observância da mesma não tem poder para tirar pecados já cometidos. O fato de alguém, por exemplo, guardar hoje a lei integralmente, não apaga as transgressões em que incorreu ontem. Só a graça é pode faze-lo,por meio da fé, como já foi dito.DEUS não leva em conta o fato de não termos guardado a lei antes do conhecimento da verdade, mas nos concede gratuitamente a justiça divina em substituição aos pecados por nós dantes cometidos. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei, (romanos 3: 25 28), isto é, sem haver praticado a lei no tempo da ignorância, sob a paciência de DEUS, pois o SENHOR não exige que tenhamos guardado a lei antes da nossa conversão.
Muitos cristãos acham que, se a justificação é pela graça, não necessita cessar de pecar, ou seja, cessar de transgredir a lei dos dez mandamentos, o eterno padrão de justiça. Mas isso é um
grande engano. A graça é um meio para tirar pecados já cometidos, mas de maneira nenhuma uma licença para se continuar a pecar.
O seguinte exemplo ilustrativo lançara mais luz sobre esta questão: um tanque molhado não pode ser secado pelo sol e o vento, a menos que lhe fechemos a torneira.
Assim também nós não podemos obter, pela graça, a justificação dos pecados já cometidos, a menos que cessemos de pecar, não mais violando a lei. Somente os que praticam a lei, hão de ser justificado,(romanos 2, 13), pela graça mediante a fé. O tanque molhado representa na ilustração o homem carregado de pecados. O sol e o vento são a graça e a fé. A secagem é a justificação; a torneira, a lei, a torneira aberta a transgressão da lei, a torneira fechada a obediência a lei.A observância da lei moral dos dez mandamentos não tem por finalidade justificar(tirar pecados já cometidos), mas sim evitar a continuação no pecado, porque assim como é impossível secarmos um tanque sem lhe fecharmos a torneira,é também, sem cessar-mos de pecar,impossível sermos justificados das transgressões já cometidas.
Depois da justificação dos nossos delitos do passado, a graça não nos autoriza a retornar ao pecado. Que diremos, pois?Permaneceremos no pecado para que a graça abunde? De modo nenhum, (romanos, 6;1 2), porque se pecarmos voluntariamente,depois de termos recebido o conhecimento da verdade,já não resta mais sacrifício pelos pecados,(hebreus 10; 26). E, em que consiste o pecado?
Diz o apóstolo que o pecado consiste na transgressão da lei. (1°João, 3;4). Se uma vez justificados das nossas transgressões, pela graça, voltássemos a transgredir a lei, cumpriríamos o provérbio que diz: o cão voltou ao próprio vomito, e a porca lavada ao espojadouro da lama. (2°Pedro2; 22). Portanto, devemos guardar a lei, não para com isso alcançar justificação “ dos pecados dantes cometidos” (Romanos 3: 25) – pois a observância da lei não tira pecados – mas devemos observá-las unicamente para evitar a reincidência na transgressão, porquanto, se voltássemos a pecar, nulificaríamos a justificação já alcançada e invalidaríamos a graça, assim como, se abríssemos novamente a torneira do tanque, depois de seco, anularíamos a secagem já feita pelo sol e o vento. Por isso, a fé, mediante a qual somos justificados, nos dá poder para doravante estabelecer e guardar a lei, a fim de, após a justificação, não recairmos no pecado: “Anulamos, pois a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei”. (Romanos 3:31). Guardamos a lei, não para por ela sermos salvos, mas porque já estamos salvos, ou seja justificados.

A Lei, o pecado e a graça

Há duas espécies de pecado: o inconsciente e involuntário e consciente e voluntário.
“Se dissermos que não temos pecados”, escreveu o apóstolo João, “enganamo-nos a nós mesmo, e não há verdade em nós.” (1 João 1:8). O apóstolo aqui fala do pecado involuntário que cometemos quando surpreendidos pelo inimigo. Mas acerca do pecado voluntário, ele diz: “Quem comete pecado é do diabo”. (1 João 3:8). Os que pecam voluntária e conscientemente, a menos que se arrependam em tempo e abandonem o pecado, não se salvarão. “porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível do juízo e ardor d fogo, que há de devorar os adversários.” (Hebreus 10: 26,27).
Para que possamos evitar o pecado, necessitamos saber em que consiste o pecado. E isto é muito fácil. Há um código que nos faz conhecer o que é e o que não é pecado. “Pela lei vem o conhecimento do pecado”. ( Romanos 3:20). Para sabermos se determinado ato é ou não pecado de vemos consultar a lei. Admitamos a hipótese de que queremos saber se pecado fazer, em dia de domingo, trabalhos ordinários. Consultamos então o código que é a lei de DEUS. A mesma não proíbe trabalhar no domingo. Sabemos, então, pela lei que trabalhar no domingo não é pecado. Queremos, por exemplo, saber se roubar é pecado. Consultamos a lei. Ela diz: “não furtarás” . (Êxodo 20:15). Sabemos, então, pela lei que furtar é pecado. Outro exemplo: Queremos saber se é pecado violar o sábado – o sétimo dia da semana. Consultando a lei, vemos que ela diz : “ Lembra do dia de sábado, para o santificar... não farás nenhuma obra...” ( Êxodo 20:8-11). Diante desta declaração da lei, pela qual conhecemos o que é e o que não é pecado, sabemos, com toda certeza que transgredir o sábado é pecado. Negar esta verdade importa em rejeitar o ensino da Bíblia, pois a mesma nos diz claramente que “pela lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3: 20). Não há nenhum outro código que nos revele o pecado. Disse o apóstolo Paulo: “... eu não conheceria o pecado se não pela lei; porque eu conheceria a concupiscência, se a lei não me dissesse: “não cobiçaras”. Romanos 7:7. A lei que diz “não cobiçará”; é a dos dez mandamentos. Seguindo o exemplo do apóstolo, nós também não conheceríamos pecado em transgredir o sábado, se a lei não dissesse:” lembra do dia de sábado, para santificar.”
Não pode existir o pecado sem que haja uma norma cuja transgressão seja pecado. Essa nora é justamente a lei de Deus. “O pecado consiste na transgressão da lei”. (1 João 3:4- versão do Pe H. Rohden). Outra tradução, mais literal reza: “o pecado é o quebrantamento da lei.” (1 João 3:4- versão trinitária).
Quem transgride qualquer um dos dez mandamentos da lei de DEUS, quebranta essa lei e, consequentemente, comete pecado. Para evitarmos o pecado necessitamos, pois guardar todos os dez mandamentos da lei de DEUS, sem a menor omissão. Quem guarda apenas nove décimo da lei não está isento de pecado, porque qualquer que guardar toa alei e tropeçar num só ponto, tornou-se culpado de todos. (Tiago 2;10).
Herodes, para matar a JESUS CRISTO, mandou tirar vida a todos os infantes de Belém. Assim, também muitos procuram hoje anular o que o Salvador declarou mais duradouro do que o céu e a terra (MATEUS5; 17 20; Lucas 16:17), isto é, a lei de DEUS,unicamente para invalidarem o (4°) quarto mandamento da mesma.mas essa absurda tentativa resulta em fracasso ante varias dezenas de passagens do novo testamento, que categoricamente mostram que a lei dos dez mandamentos permanece em vigor; d contrario, ela não nos serviria de código para fazer-nos conhecer o que é e o que deixa de ser pecado,isto é,sua transgressão não mais seria pecado. O pecado não pode existir sem a lei, pois está escrito que a força do pecado é a lei. (1°corintios15; 56). Exemplos: a força do pecado da cobiça está no fato de a lei dizer; não cobiçaras, (exido20; 17); a força do pecado da transgressão do SÁBADO consiste de a alei rezar: lembra do dia do sábado para santificá-lo. (exodo20; 8). Pelo mandamento, o pecado se fez excessivamente maligno (romanos 7;13).
Caso a lei fosse abolida, o pecado perderia sua força, ou seja, morreria, pois, sem a leio pecado está morto. (romanos 7;8). Não podemos separar o pecado da lei. Se a lei não mais vigora, então o pecado também desapareceu. Mas se o pecado existe então a lei está em pleno vigor. Toda passagem que atesta a existência do pecado, confirma, pois a vigência da lei.
Em Tiago (2:9) lemos: sois redargüidos pela lei como transgressores. Acaso a lei tivesse sido abolida poderia redargüir qualquer pessoa que a transgredisse? É lógico que não. E lemos mais adiante: porque aquele que disse: não cometerás adultério, também disse: não matarás. Se tu não cometeres adultério, mas matar está feito transgressor da lei. (Tiago, 2;11). Se a lei foi abolida, como muitos pretendem, então poderia um adúltero ou um assassino ser transgressor da lei. Pois está escrito que onde não há lei, também não há transgressão, (romanos 4;15).
O anjo apareceu a José, disse-lhe o seguinte a respeito de Cristo: ele salvará o seu povo dos seus pecados. (Mateus, 1; 21). Jesus havia de salvar o povo, não nos seus pecados, mas dos seus pecados. Cristo levou Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro. (1° pedro2; 24). Se Cristo tomou sobre si os nossos pecados, é porque realmente os temos. E como poderíamos te-los sem que a lei vigorasse? Pois sem alei o pecado está morto. (romanos, 7;8). Se a lei foi abolida, como dizem então resulta-se que Cristo nos salvou daquilo a que não estamos sujeitos e morreu para tirar de nós e tomar sobre Si aquilo que não temos. Cristo em verdade, morreu debalde para os que crêem que a lei foi abolida. Satanás procura levar os homens a crer na mentira de que a lei tenha sido revogada, para com isso induzi-los a pratica do pecado voluntário, e bem assim, invalidar o sacrifício expiatório do nosso Salvador e a graça de DEUS. Esta mentira satânica é uma das mais perigosas heresias do tempo do fim.

LIVRES DA LEI

Entre os que se chamam cristãos, há muitas opiniões errôneas quanto ao significado das expressões, debaixo da lei, e livres da lei. Satanás o inimigo numero um da lei de DEUS, não dorme no seu posto. Ele quer ver a lei de DEUS conculcada a pés. Para tanto, ele infunde na mente dos que acatam suas sugestões, idéias perversas quanto ao sentido dessas expressões.
Ele tem levado muito a crer que debaixo da lei, quer dizer debaixo da obediência à lei e que livres da lei, quer dizer livres da obediência à lei. Ele tem conseguido grande êxito com esse engano, pois muitos cristãos professos, talvez a maioria, o crêem assim. Dizem, por exemplo, que pode transgredir o sábado, porque estão livres da lei. Mas quando se lhes citam os demais nove mandamentos, perguntando-se-lhes se os guardam, dizem todos eles que sim. Segue-se, pois, que, se debaixo da lei quer dizer debaixo da obediência da lei, então todos eles estão debaixo da lei, porque professam guardar nove mandamentos da mesma lei.
Vejamos porem, o que, a luz da Bíblia, quer dizer de baixo da lei e livre da lei. Consideremos primeiramente o seguinte exemplo ilustrativo: alguém está por hipótese, guiando um automóvel, e, de repente, por distração, entra numa rua contra-mão. O guarda vê essa infração e apita. Lavra então uma multa. O motorista está em conseqüência de sua infração, debaixo da lei.
Porém assim que pagar a multa, saldando sua divida, para com a lei, estará livre da lei.
No terreno espiritual, alei foi gravada, em tabuas de pedras, em forma de censura, ou condenação para os infratores. Tudo o que a lei diz, di-lo não aos obedientes, mas sim, aos desobedientes. É por exemplo, ao cobiçoso que a lei diz: não cobiçarás (êxodo 20; 17). Ao que não transgride a lei em nenhum ponto a lei nada lhe diz. Assim é que os transgressores estão debaixo da lei, porque esta é contra eles clama, condenando-os; mas os obedientes estão livres da lei, porque esta não encontra motivos para censurá-los.
O transgressor, que está debaixo da condenação da lei, deve, para reconciliar-se com DEUS, libertar-se da condenação. A lei só cessa de condená-lo, quando são removidos os seus pecados.
Para tanto, o pecador necessita da graça de DEUS. Somente a graça de DEUS, pela fé no sangue de cristo, é que pode apagaras transgressões do pecador. (romanos 3; 23-25). E uma vez apagados os seus pecados, o ex-infrator está livre da lei, ou seja livre da condenação da letra da lei. Saldada a sua divida para com a lei, está morto para a lei, pois esta não pode mais condena-lo. (romanos 8;1). Esta mesma verdade é claramente exposta em (romanos 6;16,18;7;2-4e 1°Pedro 2;24).
Uma vez livre, deve o homem andar em plena obediência à lei, evitando toda transgressão, afim de que a lei não encontre motivo para tornar a condená-lo, o que equivaleria a voltar a cair debaixo da lei.
A verdadeira obediência é a execução da lei exterior e interiormente. É a obediência que se presta espontaneamente, de coração. Mas se alguém procura obedecer como que constrangido,considerando as exigências divinas um fardo, é porque ainda não está convertido, e anda segundo a carne e não segundo o espírito. (romanos, 8).Para a inclinação da carne, a obediência á lei é um jugo, mas para a inclinação do espírito é um gozo. Disse, a propósito, o apóstolo Paulo: segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus, Romanos (7:22).O homem inteiramente convertido e dotado de natureza espiritual, ama e obedece a lei de Deus.Paulo o fazia, pois disse: Assim pois eu mesmo com o espírito sirvo á lei de Deus ... Romanos (7:25) . Os mandamentos de Deus não são pesados. (1° João 5:3). Se alguém acha que a lei de Deus é jugo, é porque, ainda não está convertido, e na sua natureza carnal, acha pesado andar em sujeição á lei, porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita á lei de Deus, nem em verdade, o pode ser Romanos (8:7).
Paulo, antes de tornar-se cristão, era exteriormente irrepreensível (filipenses 3;6) perante alei; mas interiormente, era bem repreensível. Era um grande pecador (1°timoteo 1;15); pois assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão; e quando os matavam, disse ele dava meu voto contra eles.(atos8;3; 26:10 ) referindo-se Paulo ao seu procedimento quando no judaísmo, disse; outrora vivia eu sem a lei. ( romanos 7:9). Mas quando se converteu, não mais continuou vivendo assim. Para os que estão sem lei, disse ele (fiz-me) como se estivesse sem lei, não me achando (porém) sema lei de DEUS... (1°corintios9: 21).
Agora obedecia também interiormente à lei que Cristo, em voz audível, proferiu no monte Sinai, e achava gozo nessa obediência. (romanos 7;22,25). Refugou aquela justiça da lei que ele presumia possuir pelas suas próprias obras, para que nele agora se cumprisse verdadeiramente a justiçada lei (romanos, 8;4),pela fé em Cristo,que lhe dava poder para obedecer.( filipenses3: 6-9).

O PADRÃO DA JUSTIÇA E O SISTEMA DE EXPIAÇÃODA TRANSGRESSÃO.
A justiça divina é padronizada pela lei moral de DEUS, expressa resumidamente em dez mandamentos (deuteronômio, 6;25; salmos 119;142,172; Isaias 48;18; mateus5:18 20; romanos 8;4 9 31;etc.). Esta norma foi ofendida, o que determinou o estabelecimento de um sistema de expiação da transgressão: quando uma alma pecar por erro contra alguns dos mandamentos do SENHOR... Oferecerá pelo seu pecado, que pecou, um novilho sem mancha, ao SENHOR, por expiação do pecado. (leviticos 4;2, 3).
Vemos, de um lado, os mandamentos do SENHOR, e de outro lado um sistema de expiação do pecado. Veio primeiro a lei da justiça, depois o pecado, e em seguida a expiação. Na ausência de uma lei padronizando a justiça, nada haveria a ser transgredido; e onde não houvesse transgressão, nada haveria a ser expiado.
O sistema de expiação do pecado era prescrito por uma lei cerimonial: esta é a lei do holocausto, da oferta de manjares e da expiação do pecado, e da expiação da culpa, e da oferta das consagrações, e do sacrifício. (leviticos; 7:37).
Muitos há que procuram confundir a lei da justiça com a lei da expiação. Esforçam-se para não distinguir uma coisa da outra, dizendo que a lei era uma só. Mas a Bíblia menciona (AS LEIS) NO PLURAL. (êxodo 18; 20; leveticos26; 46, Neemias 9;13, salmos105;45).
A expiação prescrita pela lei cerimonial era, contudo, apenas simbólica, não podendo efetivamente vivificar os que estavam mortos em ofensas e pecados.(gálatas 3:21). Esse sistema serviu de aio (ensino) para conduzir a o povo a Cristo (gálatas 3: 24), em quem havia de efetuar-se a verdadeira expiação (hebreus 2:17),dos pecados da humanidade. Uma vez feita à verdadeira expiação por Cristo, na cruz, foi abolida a lei cerimonial, juntamente com seus sábados anuais. (efesios2; 15 colossenses2; 14-17; hebreus 10; 1 etc). O fato de sido abolida a lei da expiação em sombra, por ocasião em que se efetuou a verdadeira expiação por Cristo, não quer todavia dizer que a lei da justiça também tenha sido derrogada. A justiça divina é eterna; por isso também o é o seu padrão.
A lei dos dez mandamentos. Disse JESUS: porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
Qualquer, pois que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus;aquele, porém que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Porque vós digo que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. (Mateus 5:18 20).
Notai: no cumprimento da lei não estamos autorizados a omitir um só mandamento, ou mesmo um jota ou til, sem que tudo seja cumprido, por nós, durante todo tempo em que a lei permanecer em vigor sem permitir a mínima omissão, ou seja, durante todo o tempo da existência dos céus e da terra. E não só devemos cumprir, mas também ensinar. W ainda que os céus e a terra passem, a lei da justiça permanece intacta para todo o sempre, pois a uns fariseus que pensavam que a lei estivesse prestes a deixar de vigorar, e que poderiam, por isso, transgredi-la, JESUS disse: e é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. Qualquer que (portanto) deixa sua mulher e casa com outra, adultera... (Lucas 16; 17,18).
A Bíblia diz: quem guardar a lei toda, porém tropeçar em um só ponto, tem se tornado culpado de todos. (Tiago 2;10) e satanás diz: ninguém necessita guardar toda a lei; basta guardar nove décimos da mesma. A quem havemos de dar ouvidos? A BIBLIA ou a satanás?
Se guardarmos somente nove mandamentos, recebemos esta repreensão... Não és observador da lei (Tiago 4;11); ... Desonras a DEUS pela transgressão da lei. (romanos 2;23). Evitemos, pois transgredir a lei para não desonrarmos a DEUS.

INCONSISTENCIA DOA ARGUMENTOS COMUMENTE USADOS CONTRA A LEI.

Muitos cristãos professos, para dar vida à mentira satânica de que o mandamento do sábado foi abolido, alegam que a lei moral dos dez mandamentos foi ab-rogada. Um engano sempre abre caminho para outro maior. Mas o novo testamento insiste repetida e categoricamente que a lei dos dez mandamentos permanece em vigor,e, pois os que procuram sustentar aquele engano não podem apontar uma só passagem para provar o que dizem. Citam, porém textos que denotam a ab-rogação da lei cerimonial da expiação como prova de que a lei moral tenha sido abolida, e, assim, obrigam a Bíblia a dizer coisas que nela não se acham escrita. Das duas leis, moral e cerimonial fazem comodamente uma só lei. Dizem que a lei era uma só, e não se importam em cair em franca contradição com as passagens que mencionam as (leis) no plural. (Êxodo, 18; 20; leviticos 26; 46, Neemias 9; 13etc.). O príncipe das trevas se alegra com esta confusão, pois assim consegue alcançar seu objetivo.
Satanás , em sua oposição à lei de DEUS , procura também induzir os homens a torcer passagens que falam da própria lei moral dos dez mandamentos, para delas extorquir significados errôneos e acalentar a funesta ilusão de que estão desobrigados da obediência à lei e consequentemente desobrigado de guardar o sábado. (O príncipe das trevas consegue mantê-los numa cegueira tal que não vêem que esse engano os faz resvalar em: A) ABSURDO B) INCOERENCIA E C) EM CONTRADIÇÃO A BIBLIA.
A) O ABSURDO, se a lei foi abolida, e se, por isso estão desobrigados de obedece-la, podem livremente não só violar o sábado, mas também praticar a idolatria, o homicídio, o adultério, o roubo, etc., sem incorrer em pecado.
B) A INCOERENCIA, limitam a aplicação desta interpretação errônea(desobrigados da obediência à lei) a um só mandamento , o do sábado, e não sabem explicar porque ainda reconhecem o dever de abster-se da transgressão dos outros nove preceitos compreendidos pela mesma lei.
C) A CONTRADIÇÃO À BIBLIA, HÁ, em o novo testamento, cerca de cinqüenta provas diretas de que permanece em vigor a LEI DOS DEZ MANDAENTOS, da qual o SÁBADO é parte integrante. Ei-las: Mateus 5;17 20; 15:3-6,19:17; 22:36 a 40; 23;23, Lucas 10;25 a 28 ;16;17,29 31, João,;7;19, atos 22;12,24;14, 25;8, romanos2;12,13,18,23,25,26,27,; 3:19,20,31; 4:4:15, 5:13, 20, 7:7, 8 12, 14 22, 25.; 8:4, 7 ;13:10; 1°corintios 7:19; 9:21 15 : 56 1° timoteo 1:8, 9 , hebreus, 8:10;10:16,Tiago 1:25; 2:8,910 12; 4:11; 1°João 2; 3,4, 7, 24;3:422, 24 ; 5:2,3; 2°João 6, apocalipse11:1912:17 14:1222:14.
Há também em o novo testamento, aproximadamente (160) cento e sessenta passagens atestando a existência do pecado. Este, porém, não poderia existir sem a lei, cuja transgressão é o pecado, pois sem lei o pecado está morto..(romanos 7;8)ver também romanos 3:20; 4 15 e 1° corintios 15 56. Assim toda passagem que atesta a existência do pecado, confirma também a vigência da lei.
Igualmente, o novo testamento apresenta cerca de (100) cem textos que mencionam a existência da graça. a graça porém só se tornou necessária em virtude do pecado, e este vem pelas ofensa à lei. Veio, porém a lei para que a ofensa abundasse; mas o pecado abundou superabundou a graça. (romanos 5:20). Portanto, toda passagem que denota a existência da graça confirma também a vigência da lei.
As(50)cinqüentas provas diretas que vimos de citar,somadas às (160)cento e sessentas, mais(100) cem passagens que mencionam,respectivamente,a existência do pecado e da graça, formam, pois um total de mais de trezentas provas de que lei moral dos dez mandamentos permanece em vigor, e por conseguinte, mais de trezentas provas de que o SÁBADO igualmente vigora.
Não podemos desintegrar a lei, excluindo-lhe um dos preceitos. Para sermos coerentes, só podemos rejeitá-la integralmente ou aceita-la integralmente. A primeira proposição, já demonstrada é inteiramente antibiblica. Só nos resta, por conseguinte aceitar a segunda alternativa.
Escreveu o apóstolo Tiago: se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazei. (Tiago, 2:8). A lei real é a lei dos dez mandamentos, pois é a que diz: amarás teu próximo como a ti mesmo. Assim como a obediência aos quatro mandamentos da primeira tábua tem por efeito amar a DEUS, assim também o amor ao próximo consiste na obediência aos seis mandamentos da segunda tábua. (Lucas 10:26,27). Com efeito: não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho, não cobiçarás e se há algum outro mandamento, tudo se resume nesta palavra: amarás ao teu próximo como a ti mesmo. (romanos13: 9). A lei de DEUS cujos últimos seis mandamentos têm por fim o amor ao próximo, deve cumprir, não conforme modificada pela autoridade papal, mas conforme a Escritura, isto é, devemos cumpri-la exatamente como se acha exposta em (exodo20: 3ao 17). Sem a mínima omissão. (Mateus 5:18 20; lucas16: 17.
SEM OBEDIENCIA NAO TEM GRAÇA.

ESTE É O ENSINO DE CRISTO E DOS APÓSTOLOS

PB.JOÃO AP. SOUZA

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